domingo, 10 de julho de 2011

Bullying Familiar


Li sobre isso pela primeira vez num depoimento no blog Cintura Larga, um blog de gordinhas, que eu AMO. (quem quiser ler, o link é esse: http://cinturalarga.blogspot.com/2011/05/depoimento-da-semana-bullying-em-casa.html). Não preciso dizer que me identifiquei demais com a matéria.
Mas isso não é o assunto relacionado a este blog, mas serve para fazer um paralelo, e sobre um assunto bem controverso: Educar seu(s) filho(s).
Gente, a primeira coisa que eu falo pra alguém quando o assunto é esse, é que NUNCA, JAMAIS ofenda o seu filho, por mais fdp que você ache que ele esteja sendo. Sério, é horrível. Você pode ser ofendido pelo seu melhor amigo, por todos à sua volta, mas gente, vindo dos pais é horrível, é péssimo. É um efeito tão negativo que a pessoa carrega pro resto da vida.
Sei que muitas vezes nossos filhos nos deixam à beira da loucura, mas violência, mesmo que "apenas" verbais, são um baita de um trauma.
Confesso que já chamei o Victor de chato, é algo leve, mas mesmo assim eu evito o máximo dizer "Você é isso, você é aquilo". Se for pra falar que é alguma coisa, que seja coisa boa. O que custa falar que seu filho é "decidido e independente" ao invés de dizer que é "teimoso e atrevido". É só pesar as palavras antes de falar, gente.
Até mesmo quando for chamar atenção, mostre que aquilo que ele está fazendo é errado e não sair gritando, estapeando, ofendendo.
Confesso que um dia o Victor me irritou de uma tal maneira que gritei com ele e dei um tapinha.  Gente, o jeito que ele me olhou até hoje me dói o coração. Foi um olhar de espanto, de decepção seguido de um choro horrivelmente sentido. Pedi desculpas e disse que me descontrolei porque ele não me obedecia, em seguida o abracei e beijei, fiz carinho até ele dormir soluçando de tanto que chorou.
Ele ficou mais um tempo fazendo suas traquinagens, mas depois de muuuuuuuita paciência, agora, quando ele tá aprontando, eu falo que não, ele simplesmente para, sai correndo gritando um pouquinho e pronto. Logo já volta e para de fazer o que não devia. Depois de um tempo ele volta a fazer, claro, mas ele é só um bebê, aí eu volto a dizer que não pode e uma hora ele desencana.
Agora imagina se aquele tapa não me doesse a consciência e eu continuasse assim pra qualquer errinho dele. Imagina que estrago que eu não ia estar fazendo nele.
Como já disse antes, amor é a base de tudo. Se seu filho se sente amado e valorizado, ele vai saber encarar a vida muito melhor do que aquele que não encontra apoio aonde mais precisa.

2 comentários:

  1. muito importante esse tema, ju!!
    pra uma criança, a opinião dos pais é a coisa mais importante que existe.. nós, como mães,temo que ter isso sempre em mente, tratá-los como gostaríamos de ser tratados, considerar uma criança como um ser humano, como um igual, e não como seu servo ou cachorrinho pra ser adestrado 9.9
    bater em criança é o cúmulo da covardia!! sei que o Lucas vai me tirar do sério milhões de vezes, mas eu vou me esforçar ao máximo pra não gritar, dar palmadinha, e todas essas humilhações que vemos por aí!!
    uma das coisas que eu tenho exercitado é isso, sempre valorizar as qualidades dele, como vc disse muito bem!!
    espero que mais pessoas tomem consciência de que esses maus tratos às crianças não é educar!! palmada não educa ninguém =/

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  2. Exmos. Senhores,


    Venho por este meio dar-vos a conhecer o meu livro “Cartas Que Falam”, baseado numa história verídica, e que retrata temas polémicos como depressão, violência, maus tratos, bullying e tentativas de suicídio.
    O objectivo deste livro é dar a conhecer a existência de casos de sobrevivência como o do personagem principal (Filipe Gomes), bem como a mensagem de que quem sofre deste tipo de maus tratos e violência, não está sozinho.
    Aguardando pela oportunidade de poder divulgar esta obra de relevante interesse social, subscrevo-me com os meus melhores cumprimentos,

    Bruno Araújo
    https://www.facebook.com/livro.cartasquefalam1
    https://twitter.com/CartasQueFalam

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